Atividade pretende promover hábitos saudáveis entre crianças de 3 a 6 anos, em uma escola municipal de educação infantil de Cosmorama
A Unifev, por meio dos cursos de Medicina e Nutrição, e em parceria com os núcleos de Responsabilidade Social (NRS) e de Valorização do Meio Ambiente (NVMA), deu início, na última segunda-feira (15), ao projeto Educação Alimentar, realizado em uma escola municipal de educação infantil de Cosmorama. A atividade tem como foco a promoção de hábitos saudáveis e a prevenção da obesidade em crianças de 3 a 6 anos.
O programa tem como objetivo estimular escolhas alimentares conscientes desde a primeira infância, por meio de atividades educativas, lúdicas e participativas, que envolvem não apenas as crianças, mas também suas famílias e educadores.
De acordo com a proposta, o projeto busca conscientizar pais, responsáveis e professores sobre a importância de uma nutrição balanceada e seus impactos a longo prazo. “Nós queremos introduzir conceitos de alimentação saudável de forma sensorial e divertida para as crianças; oferecer ferramentas práticas às famílias para o planejamento de refeições equilibradas, saborosas e acessíveis; incentivar a prática de atividades físicas como parte de um estilo de vida saudável e acompanhar a evolução dos hábitos alimentares ao longo dos seis meses de duração da atividade”, afirmou a pediatra Profa. Ma. Marlene Moraes Rosa Chinelato, docente de Medicina e uma das responsáveis pelo projeto.
Ela também explica que a escolha da faixa etária entre 3 e 6 anos não foi por acaso. “Esse é um período crucial na formação dos hábitos alimentares, quando a criança molda suas preferências e é fortemente influenciada pelo ambiente familiar e escolar. Intervir agora é fundamental para gerar impacto positivo ao longo da vida”, destacou.
As atividades serão organizadas em três eixos: crianças, pais/responsáveis e educadores. Incluem avaliação nutricional, oficinas de culinária, rodas de conversa, workshops em família, gincanas temáticas e capacitação pedagógica. Além disso, será criado um canal de comunicação direta com as famílias, para envio de dicas, receitas e materiais de apoio.
O projeto seguirá uma metodologia participativa, dividida em três fases: diagnóstico, execução das ações e avaliação final. Ao término, será elaborado um relatório consolidado, com a análise dos resultados e recomendações para a continuidade das práticas.
“Nosso compromisso é contribuir para a construção de uma cultura de saúde e bem-estar desde a base, capacitando toda a rede de apoio da criança para fazer escolhas conscientes, sem focar em restrições, mas no prazer e na diversidade dos alimentos de verdade”, reforçou a doutora Marlene.