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A banda Titãs abriu, na noite de sexta-feira (dia 13), as comemorações alusivas aos 50 anos da UNIFEV. O show da Turnê 2015, aconteceu na Cidade Universitária, com renda totalmente revertida para a Santa Casa local.

Com mais de 30 anos de história, o grupo consagrou-se no cenário musical como um dos maiores do rock nacional. Em turnê com o novo álbum "Nheengatu", lançado em 2014, a banda agitou o público. Além das músicas recentes, Branco Mello, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Belllotto não deixaram de fora os clássicos da carreira, como Epitáfio, Pra Dizer Adeus, Sonífera Ilha e Marvin, entre outros.

Para o baixista e vocalista Branco Mello, foi uma honra voltar para Votuporanga após quase 20 anos. "Sempre viemos para a região e sempre é um grande prazer. Achamos muito bacana essa iniciativa de ajudar uma instituição filantrópica", disse.

De acordo com o Diretor-Presidente da Fundação Educacional de Votuporanga (FEV), o engenheiro Nelson Thomé Seraphim Júnior, o momento foi de muita alegria para a família UNIFEV e toda a comunidade votuporanguense.

"Estamos muito felizes em promover essa atividade acadêmico-cultural em prol da Santa Casa, uma grande parceira da Instituição. O evento veio para coroar e lançar, oficialmente, as comemorações dos 50 anos da UNIFEV. Obrigado a todos que compartilharam conosco essa felicidade e apoiaram uma causa tão nobre: que é ajudar o hospital da cidade", afirmou.

Confira, a seguir, como foi a entrevista com o baixista e vocalista da banda:

Como é para vocês fazer parte de uma festa onde toda renda será revertida para ajudar a Santa Casa da cidade?
Ao longo da carreira já fizemos alguns shows desse tipo e achamos muito bacana essas iniciativas.

São mais de 30 anos de história da banda. É a primeira vez que vocês tocam em uma Instituição de Ensino Superior?
Nesses 33 anos de carreira já fizemos diferentes tipos de apresentações. Pra gente é sempre um prazer.

Quais são as recordações da banda em relação a região de Votuporanga?
Já faz um tempo que estivemos na cidade, mas sempre estamos pela região de São José do Rio Preto. Teremos, inclusive, um show em Ribeirão Preto por estes próximos dias.

Estamos passando por um momento em que os jovens estão nas ruas protestando por melhorias na política brasileira, o álbum "Nheengatu" invoca esse desejo de transformar a realidade do Brasil?
Sim, com certeza. É um disco que está antenado com este momento brasileiro. É um álbum que questiona muitas coisas e que reflete o cenário de instabilidade política. É algo que remete a uma crítica e que provoca um questionamento nas pessoas. Acho que este disco retoma um pouco esse espírito nosso que vem desde o disco Cabeça Dinossauro, em 1986.

A banda Titãs faz parte de muitas gerações e é possível perceber que o público é formado por jovens e pessoas mais velhas. Qual é a sensação em constatar que as músicas de vocês ultrapassam gerações?
É muito bom saber que hoje, em nossos shows, há várias gerações e de diferentes classes sociais. Nós gostamos muito disso. Atraímos pessoas da nossa idade, que nos acompanham desde quando começamos e também os filhos e netos delas, que herdaram os discos. São três gerações que acompanham os Titãs e isso é muito bonito e rico para qualquer artista. Estamos há 33 anos juntos e continuamos nos renovando e fazendo um público novo a cada dia.

Confira os melhores momentos do show do Titãs na seção "Galeria de Fotos" do site: www.unifev.edu.br




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